Você costuma verificar o nível do óleo regularmente? Faz a troca por tempo ou por quilometragem? Essas questões são muito importantes para falar do tema principal deste artigo: a viscosidade, que é fundamental quando falamos de uma correta lubrificação do motor.
Vale a pena fazer uma observação sobre o cuidado de alguns fabricantes no passado da indústria automobilística. Nesse caso nos referimos aos relógios de pressão de óleo e temperatura de óleo, algo que era visto em modelos esportivos, especialmente por rodarem em altas rotações, mas também que seriam muito úteis para versões mais comuns.
O referido manômetro mostra se a lubrificação está sendo feita de maneira correta. Através dele o motorista pode acompanhar a pressão média durante o funcionamento do motor. Qualquer anormalidade que aconteça, para mais ou para menos, já é um sinal de que algo está errado. Pode ser tanto algo físico, como um entupimento, ou até mesmo em relação à viscosidade do lubrificante, muito grosso ou muito fino.
Lubrificação é a primeira palavra que vem à mente quando falamos de viscosidade. Isso faz todo sentido já que está ligada ao óleo do motor, do câmbio e diferencial, por exemplo, e sua ação de reduzir os atritos entre os componentes do motor. E para máquinas em geral o correto funcionamento de todas as engrenagens e sistemas depende basicamente de uma boa lubrificação.
Muito se fala sobre as trocas de óleo por tempo e por quilometragem, como foi citado acima. Seja como for isso acaba sendo essencial para que o conjunto todo apresente um funcionamento eficiente e afaste os problemas. A manutenção é um investimento necessário que economiza dinheiro e dores de cabeça.
Para quem está em dúvida sobre viscosidade basta identificar no rótulo a numeração. A informação aparece de forma clara: 10W50, 20W40 e outras especificações, tanto maiores quanto menores.
É bem simples de entender e, como já foi dito acima, essencial também para que o motor funcione de maneira correta mantendo a temperatura ideal de funcionamento e de forma que todos os seus componentes estejam devidamente lubrificados.
Voltando às siglas temos que o W significa winter, ou seja, inverno em inglês. Portanto, esse primeiro número define a viscosidade do lubrificante para a partida a frio. Quanto menor o número mais eficiente é o lubrificante para a primeira partida da manhã. Uma marca japonesa, por exemplo, utiliza o 0W20 em alguns de seus modelos.
Os números mais baixos, nesse caso, são importantes para lugares frios. Você imagine alguém que tenha que dar a partida logo cedo com 7 ou 8 °C. Nesse caso com viscosidade mais baixa o lubrificante desempenha sua função mais rapidamente proporcionando uma boa lubrificação nas partes altas do motor.
O segundo número representa a viscosidade com o motor em temperatura normal. Isso parece algo de menor preocupação, mas faz toda diferença em lugares muito frios ou muito quentes. Por essa razão o motorista deve seguir sempre as orientações do manual do proprietário que traz essas informações detalhadas e previamente testadas por quilômetros de testes de rodagem dos fabricantes.
Uma questão relativa a isso também é a que diz respeito aos carros antigos ou de coleção que geralmente rodam bem pouco por ano. Nesse caso é importante fazer a chamada troca por tempo, ou seja, uma vez por ano, mesmo que a quilometragem tenha sido baixa nesse período.
Concluindo, é essencial utilizar lubrificantes com as viscosidades corretas. Dessa forma e fazendo as trocas por tempo ou por quilometragem a possibilidade de se manter o motor saudável por um bom tempo é garantida, bem como passar longe da oficina antes das revisões de rotina.