O que seria da potência sem controle? Realmente essa questão faz todo sentido quando falamos de conjunto de pneus e freio. Mas e para transmitir de forma adequada toda essa potência para as rodas? Entra em cena um elemento formado por muitas engrenagens e que tem uma função extremamente nobre no carro, a transmissão.
Historicamente as transmissões foram se desenvolvendo ao longo dos anos e décadas. Inicialmente eram algo bem simples e mecânico, com funcionamento bastante rudimentar e até mesmo barulhento, mas isso faz parte da evolução.
A transmissão automática convencional foi criada por dois engenheiros brasileiros na década de 30. A Chevrolet comprou a ideia e passou a desenvolver seus sistemas de maneira uniforme. Durante as décadas de 60 e 70 chegou a ter um câmbio de apenas duas velocidades, o Powerglide, porém com efetividade de funcionamento.
Já a transmissão continuamente variável, reconhecida pela sigla CVT, é uma das criações mais antigas, por volta de 1880, e tem uma aplicabilidade muito grande. Naquela época a ideia era criar algo que pudesse se adaptar em vários tipos de máquinas e ela parecia uma ótima ideia para isso. Realmente foi já que até mesmo motores elétricos passaram a utilizá-la como uma forma de geração de energia.
O uso nos automóveis começou na década de 50. O pequeno DAF 600 foi o precursor. Nesse tipo de caixa, chamado de Variomatic, tivemos a essência do câmbio continuamente variável e que foi utilizado, com a devida a modernização, até a década de 80. A Volkswagen chegou a utilizar o sistema em uma versão do Fusca vendida na Europa.
Como funciona a transmissão CVT? O conceito é simples e bastante engenhoso. O sistema tradicional conta com duas polias que variam de graduação conforme a necessidade. Nos carros de passeio é fácil notar o sistema trabalhando, pois tem um som característico, quase inaudível. Dessa forma, a potência o toque são transmitidos para as rodas com bastante eficiência.
As duas polias trabalham em conjunto e são ligadas ao motor e ao diferencial. Como elas possuem tamanhos diferentes, daí vem o nome variável, quanto o diâmetro de uma delas diminui o da outra aumenta, transmitindo dessa forma a força para o deslocamento das rodas. Uma característica é o giro do motor que sobe de maneira linear.
Esse tipo de transmissão funciona de maneira mais bem acertada para veículos com proposta urbana. Para os esportivos, a ideia de algo mais rápido e eficiente para as trocas gerou a necessidade de criação de uma caixa de câmbio mais eficiente.
A transmissão do tipo automatizado DCT traz a dupla embreagem. Basicamente um sistema dividido entre marchas pares e ímpares. Quando uma marcha está em uso a outra já está pré-engatada, de modo a diminuir consideravelmente o tempo de troca em relação a uma transmissão automática convencional com conversor de torque.
Para as transmissões CVT a Valvoline traz o lubrificante sintético Max Life que atende a todas as especificações técnicas dos principais fabricantes. Ele reduz a formação de verniz e desgaste e mantém as mudanças suaves, além da ótima performance anti-vibração.
Sobre a efetividade de uma transmissão ou outra são mundos diferentes. Como foi dito no texto, o CVT é mais indicado para veículos de passeio e o uso rotineiro em cidades e estrada. Já o DCT com dupla embreagem acaba sendo um grande diferencial de modelos esportivos e de alta performance por conta de sua rapidez e precisão no funcionamento.